Inseto alimento nutritivo para população solução econômica e social

Inseto alimento nutritivo para população solução econômica e social
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Inseto alimento nutritivo para população solução econômica e social. Insetos podem ser muito saborosos. Mas por que não comemos mais deles? Diversos motivos falam a favor do consumo: insetos podem ser criados facilmente; comem muito menos do que bois, porcos ou carneiros; não precisam de muito espaço; multiplicam-se rapidamente e quase não produzem gases do efeito estufa.

Espetinhos de besouros, escorpiões e baratas, acompanhados de cerveja, são uma iguaria na Ásia. E também são muito saudáveis. Insetos, principalmente larvas, são uma bomba de energia e proteína. Cem gramas de cupim possuem 610 calorias, mais do que chocolate! Além disso, contêm 30 gramas de proteína e 46 gramas de gordura.

O mundo ainda abriga cerca de 7 bilhões de pessoas vítimas da fome. Só no Brasil, mais de 7 milhões ainda passam fome, segundo dados do IBGE.

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Por isso, pratos feitos com escorpiões, larvas, minhocas, gafanhotos e grilos são vistos como alternativas mais baratas e viáveis de alimentação.

Segundo um estudo divulgado pelo Journal of Agricultural and Food Chemistry, larvas, gafanhotos, minhocas, grilos e outros insetos podem ser fontes muito melhores de nutrientes do que a carne de vaca, por exemplo.

Os insetos, de acordo com o trabalho científico, são ricos em minerais importantes para a saúde humana como cobre, zinco, cálcio e, especialmente ferro. Eles são mais facilmente absorvidos pelo organismo que os nutrientes recebidos através da tradicional carne bovina. São muito comuns nos países ocidentais e com índice de pobreza baixo.

Insetos possuem uma grande quantidade de ácidos graxos insaturados, ferro, gordura, minerais e vitaminas, afirma a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A pretensão é popularizar receitas culinárias com insetos no mundo inteiro.

Vejamos agora algumas opções gastronômicas conhecidas com insetos.

Veja também: Maior fazenda de insetos do mundo.

Churrasco de lagarta

Em muitos países, a tradição de comer insetos faz parte da cultura, principalmente na Ásia, África e América Latina. As lagartas da foto são uma iguaria no sul da África, por exemplo. Elas costumam ser cozinhadas, assadas ou grelhadas

Aranha cozida

Na Europa e na América, besouros, gafanhotos, larvas e outras criaturas rastejantes são considerados nojentos. No Camboja, as caranguejeiras são muito populares como alimento. No entanto, para a maioria das pessoas a ideia de comer essas caranguejeiras causa pavor.

Contudo, a alta gastronomia internacional também serve insetos. Em restaurantes mexicanos, algumas larvas são apreciadas com guacamole. E para os ousados também há opção na Alemanha, onde alguns restaurantes servem pratos com gafanhotos, larvas e lagarta.

Larvas não poluentes


Em 2012, pesquisadores analisaram a criação de tenébrios, que são larvas de besouros. Também são conhecidas como bichos da farinha em uma fazenda na Holanda a partir de critérios ecológicos. O resultado mostrou que, para a produção de um quilograma de proteína comestível, as fazendas de tenébrios precisam de menos energia. E principalmente de muito menos espaço do que as de leite ou gado.

Sustentável e saudável

Há milhares de espécies de insetos comestíveis no mundo, entre elas, as abelhas. Esses animais são uma fonte nutricional sustentável, saudável, rica em vitaminas e proteínas e, em grande parte, saborosa. Segundo a FAO, o mundo precisa apenas descobri-la.

Espetinho de escorpião tem propriedades nutritivas. Embora escorpiões refogados e sobremesas feitas com larvas são apenas algumas especiarias que já foram apresentadas de maneira exótica. Apesar de serem consumidas em algumas partes do mundo com naturalidade, ainda são encaradas como repulsivas para a maioria das pessoas.