A devassa empreendida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra aliados e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está em absoluta harmonia com os interesses do atual governo, de acordo com a análise de Márcio Coimbra, que preside o Instituto Monitor da Democracia, em Brasília (DF). O órgão se debruça sobre o respeito dispensado aos valores democráticos nos países.
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– O movimento parece inexorável. Muitos políticos serão processados, condenados e, alguns, colocados na cadeia. Só daqui a alguns anos será possível saber se todas as acusações apresentadas neste momento são bem fundamentadas – observou.
Márcio atribui a caçada do Judiciário a uma política de vingança a políticos e apoiadores do governo Bolsonaro, que formam a oposição ao governo Lula.
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Reiteradas operações que miram políticos de direita têm como objetivo alijar aliados do ex-presidente da cena política, de acordo com Coimbra.
– Essas operações são mais um passo no esforço para fazer o expurgo de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O presidente do Instituto Monitor da Democracia, considerando as recentes operações que devassaram os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), disse que “a democracia brasileira ainda não passou pelo processo de aperfeiçoamento necessário para que sejam evitados movimentos de ‘vendetta’ (vingança) política como o atual e outros que já foram vistos no passado recente”.
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