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Assim como o último parlamentar líder do partido de Bolsonaro na Câmara dos Deputados, foi alvo da PF, Carlos Jordy (PL-RJ) em uma busca e apreensão na qual as evidências da PF eram falsas. Desta vez o alvo foi Ramagem.

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O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é o principal alvo da Operação Vigilância Aproximada, deflagrada nesta quinta-feira (25) pela Polícia Federal para investigar uma suposta organização criminosa que atuou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em atos de espionagem ilegal de autoridades e de pessoas, sem autorização da Justiça e com interesses pessoais e políticos, no governo de Jair Bolsonaro (PL). o parlamentar que comandou a Abin no governo passado é pré-candidato a prefeito nas próximas eleições municipais, exatamente como Jordy também é pré-candidato.

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É importante lembrar que as ações da PF não estão respeitando a imunidade parlamentar dos deputados. Endereços de Ramagem são alvos de buscas autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive seu gabinete na Câmara dos Deputados e seu apartamento funcional, em Brasília (DF).

Além de medidas cautelares diversas da prisão, como a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais, a operação cumpre 21 mandados de busca e apreensão, na capital federal, em Juiz de Fora (MG), São João Del Rei (MG) e no Rio de Janeiro. Três servidores da Abin também são alvos da operação de hoje.

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A suposta arapongagem ilegal com uso de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização legal é o foco central da investigação, que resulta da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023.

“As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal”, disse a PF, ao divulgar a Operação de hoje.

Os investigados podem ser processados e responsabilizados pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

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STF e PF faz cerco contra opositores do governo Lula

Líderes de oposição na Câmara dos Deputados estão mobilizados contra o cerco do STF a opositores do presidente Lula (PT), no últimos dias. E, alegando perseguição do Supremo, enviarão um pacote de medidas para o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), proteger suas prerrogativas de parlamentares.

A reação focava em outro alvo do STF investigado pela PF, o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), que teve autorizadas buscas da Operação Lesa Pátria em seu gabinete, na semana passada com base em evidências, falsas e forjadas.

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Nestas operações a PF está tendo acesso através da apreensão de documentos, celulares e notebooks a toda a estratégia política dos opositores de Lula e criando a chamada “pesca probatória”.

Senadores de oposição também prestaram solidariedade a Jordy. E, após cobrarem, em carta aberta, a suspeição de Moraes, acusando o STF de estar “erodindo democracia”, lideranças do Senado pressionaram, ontem, pessoalmente, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, pela saída do ministro dos inquéritos que investigam os ataques às sedes dos Poderes da República, no 8 de Janeiro de 2023.

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