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A presidente do Conselho de Ministros da Itália, Giorgia Meloni, apontou em Nova York, perante a Assembleia Geral da ONU, as máfias que lucram com a imigração ilegal. Essas máfias, segundo a denúncia de Meloni, se aproveitam do caos desencadeado – especialmente no continente africano – pelos efeitos das mudanças climáticas, pela guerra na Ucrânia e pelo terrorismo.

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“Nesse caos que produz dezenas de milhões de pessoas potencialmente em busca de melhores condições de vida, infiltram-se redes criminosas que se aproveitam do desespero para arrecadar bilhões facilmente. São os traficantes de seres humanos que organizam o comércio de imigração ilegal em massa”, disse Meloni diante de líderes de vários países.

Nas palavras do presidente do Conselho de Ministros, “os imigrantes dependem deles para emigrar em busca de uma vida melhor, fazendo-os pagar milhares de dólares por viagens à Europa”. No entanto, acrescentou Meloni, “não lhes é dito que tais viagens, muitas vezes, podem levar à morte, a uma sepultura no fundo do Mar Mediterrâneo. A única coisa importante para eles é a margem de lucro.”

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No seu discurso por ocasião da Assembleia Geral da ONU, a Presidente italiana recordou a sua determinação em combater estas máfias “em todas as suas formas” e encorajou as Nações Unidas a não ignorarem “a comercialização da vida humana”. Justamente por causa dessa comercialização, Meloni questionou se priorizar os imigrantes ilegais é favorável porque as máfias “trazem mulheres para a Europa para se prostituir e pagar as dívidas contraídas” e que os homens “são empurrados para as mãos do crime organizado”.

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Para evitar esta tragédia, Giorgia Meloni exigiu “derrotar os traficantes de escravos do terceiro milénio” e “combater as causas profundas da migração”, através de “trabalho, formação, oportunidades” nas nações de origem para que ninguém seja obrigado a sair das suas casas. Lembrou ainda a importância de reforçar os “caminhos para a migração legal, acordada e integrável”.

“A África não é um continente pobre. Pelo contrário, é rica em recursos estratégicos. Foi muitas vezes e continua a ser um continente explorado. Muitas vezes, as intervenções de nações estrangeiras no continente não respeitaram as realidades locais. Muitas vezes a abordagem tem sido predatória”, explicou o italiano. Por todas essas razões, Meloni se estabeleceu, é hora de “mudar de rumo”.

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