Líderes mundiais monitoram conflito de Putin Grupo Wagner. Durante este sábado, 24, líderes mundiais monitoraram o conflito entre o Grupo Wagner e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“Os Estados Unidos permanecerão em estreita coordenação com os aliados e parceiros, à medida que a situação continuar a se desenvolver”, disse o “chanceler” dos EUA, Antony Blinken, no Twitter.
Blinken disse ainda que conversou sobre o assunto com os ministros das Relações Exteriores do G7 (Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido). Ele também falou com o alto representante da União Europeia (UE) para Relações Exteriores e Política de Segurança.
Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança dos EUA, Adam Hodge, o presidente Joe Biden está se consultando “permanentemente” com os aliados.
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O presidente da França, Emmanuel Macron, disse estar acompanhando o caso, e que mantém o foco no apoio à Ucrânia. O gabinete da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, comunicou que “os ataques à Ucrânia causaram instabilidade na Rússia”.
Enquanto isso, o Reino Unido desaconselhou viagens para a Rússia. O órgão disse haver “risco de mais distúrbios em todo o país”. A Alemanha informou apenas que está “acompanhando a situação de perto”, declaração semelhante à da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
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Grupo Wagner suspendeu temporariamente ataques
O Grupo Wagner suspendeu os ataques à Rússia neste sábado, 24, depois de o ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, entrar em cena para mediar um acordo de cessar-fogo entre o presidente Vladimir Putin e o oligarca Yevgeny Prigozhin, líder do ajuntamento paramilitar.
Segundo Belarus, Prigozhin concordou em recuar, por ora, inclusive com caças a caminho de Moscou, de modo a também evitar “um banho de sangue”. Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram imagens do conflito.
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“Yevgeny Prigozhin aceitou a proposta do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, de interromper o movimento de pessoas armadas da empresa Wagner no território da Rússia e tomar novas medidas para diminuir as tensões”, diz um comunicado do governo.
As tropas de Wagner tomaram a cidade de Rostov, no sul da Rússia, na manhã de hoje, e avançaram em direção a Moscou ao longo do dia, enfrentando resistência limitada ao longo do caminho, mesmo depois que Putin ordenou que seus militares reprimissem o que descreveu como um “motim traidor”.
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Além da acusação de um ataque aos membros do Wagner, Prigozhin tem se queixado do ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, e do chefe do estado-maior, general Valery Gerasimov, a quem ele culpou por administrar mal a guerra na Ucrânia. A remoção desses dois nomes do governo é uma das exigências que Prigozhin vinha fazendo a Putin.