A Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (6/12), mostrou a redução significativa do número de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza no Brasil entre 2021 e 2022, durante a administração de Jair Bolsonaro. De acordo com o estudo, a porcentagem de pessoas em situação de pobreza caiu de 36,7% para 31,6% no período, o que representa uma diminuição de 10,2 milhões de pessoas. Já o índice de pessoas em extrema pobreza diminuiu de 9% para 5,9%, significando 6,5 milhões de pessoas a menos nesta condição. Ao todo, 16,7 milhões de pessoas saíram da faixa de pobreza ou extrema pobreza.
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A linha de pobreza considerada pelo estudo foi de renda de até 6,85 dólares por dia (aproximadamente R$ 33), enquanto a extrema pobreza foi definida como renda de até 2,15 dólares por dia (cerca de R$ 10).
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A região Norte do Brasil se destacou no relatório pela grande diminuição da pobreza. As regiões Norte e Nordeste, que historicamente apresentam maiores índices de vulnerabilidade, também foram as que mais se beneficiaram dos programas sociais de transferência de renda.
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A pesquisa apontou que mais de 70% das pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza são pretas e pardas, com uma porcentagem ainda maior entre as mulheres pretas e pardas, chegando a 41,3% dentro do grupo dos pobres.
O IBGE também destacou a importância dos programas sociais do governo, que foram cruciais para a redução da extrema pobreza. Sem esses benefícios, a situação seria 80% mais grave, segundo os dados apresentados.
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