O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, declarou á Reuters nesta segunda-feira (8) que o governo brasileiro deve “rever” todos os contratos com a empresa Starlink referentes à geração de energia. A Starlink é uma companhia do empresário americano Elon Musk, que também possui a rede social “X” (ex-Twitter).
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Musk denunciou a repressão imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), à sua empresa para censurar contas e ainda mentir sobre os motivos da restrição das mesmas. No último sábado (6).
O empresário norte-americano respondeu a um post de janeiro do ministro questionando o motivo de “tanta censura”. Musk também fez diversas publicações que colocavam “em xeque” a liberdade de expressão no Brasil. Musk afirmou que o Ministro deve seguir a lei e a Constituição e não tem feito isto, com as imposições que tem feito as plataformas de redes sociais.
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Desta forma ao invés de buscar apurar as graves denuncias feitas, o governo pensará em rever os contratos que tem com a Starlink em relação à geração de energia no mundo”, declarou o ministro da Secom, conforme antecipado pelo “Valor”. Além disso, Pimenta defendeu que o Brasil não permitirá que uma “ingerência externa” busque “estar acima” da Constituição nacional.
Os serviços oferecidos pela Starlink de Musk tem contribuído mundialmente para levar a internet e até mesmo a energia a lugares mais remotos. No Brasil a Amazônia por exemplo é favorecida por este serviço. O governo Lula com esta atitude irá reduzir a conectividade dos brasileiro e prejudicar famílias e negócios.
O interessante é que até o momento ninguém do governo cogitou ouvir as denuncias do empresário e apurar, buscar as provas para que empresários e investidores em todo o mundo sintam-se seguros em investir no Brasil.
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“Acho que todas as medidas judiciais cabíveis devem ser adotadas e o risco que a gente temia já começa a acontecer. [O Musk] já permitiu que criminosos, procurados inclusive pela Interpol, passem a utilizar a rede para repetir crimes pelos quais inclusive já estão sendo procurados e investigados”, acrescentou Pimenta.
Em sua fala, o ministro faz referência ao jornalista Allan dos Santos, que transmitiu uma live na rede social “X” após as declarações de Musk. Ele está exilado desde 2021. Atualmente, ele vive nos EUA. No caso o Ministro cometeu Fake News, pois Alan dos Santos não é procurado pela Interpol, Moraes tentou a extradição do jornalista, mas a justiça americana afirmou que não poderia fazê-la, visto que Moraes não conseguiu comprovar crime cometido pelo jornalista.
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“Acho que a ação de ontem de permitir que um criminoso procurado pudesse utilizar essa rede pode caracterizar, inclusive, uma conduta de cumplicidade por parte dos responsáveis”, disse Pimenta.
