O que acompanhar na semana além de Copom e cenário político

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O que acompanhar na semana além de Copom e cenário político. A semana começa no Brasil com o jogo da seleção brasileira na seguna-feira,04. Entretanto, este ano o país não parece estar tão voltado ao futebol como em Copas anteriores. As tensões estão grandes devido ao cenário político nacional e também todo o cenário internacional.

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É possível que a semana comece com volume reduzido de negócios na Bolsa. A partida contra a Coreia do Sul vai acontecer já nesta segunda-feira (5), às 16h (horário de Brasília), coincidindo com as duas últimas horas de pregão.

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Existem também as tensões relacionadas a indicação de Ministros do governo de transição Lula, que tem deixado o mercado e país bastante descontentes. Isso porque, são nomes com histórico em alguma escala comprometedores.

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Outra questão é sobre a diplomação de Lula se irá ou não ocorrer, existem inúmeros movimentos correndo em paralelo para que isso não ocorra, devido a inúmeros fatos que comprometeram a lisura do processo eleitoral brasileiro. Entre tantos que não param de surgir quase que diariamente, existe um dossiê divulgado pelo novo dono do Twitter, Elon Musk, que comprova a manipulação das eleições americanas por aliados de Biden e a mídia social.

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Além disto, Musk afirmou que o mesmo deve ter ocorrido no Brasil, e até já divulgou algumas coisas a respeito. Devido a um número infindável de evidências de um processo eleitoral comprometido os brasileiros aguardam pelas providências das autoridades.

O boletim Focus do Banco Central desta segunda vai ser o primeiro após a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2022, que desacelerou em relação ao segundo tri e cresceu menos do que o esperado pelo mercado. Resta saber se isso vai impactar as previsões dos economistas, que, a cada semana, revisam para cima suas apostas para o crescimento econômico do Brasil, que tem superado a maioria dos paises no mundo.

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A última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano começa na terça-feira (6). O encontro termina na quarta (7) e os economistas são praticamente unânimes sobre uma manutenção da taxa básica de juros no atual patamar.

“Ainda que haja um amplo consenso de que a taxa Selic deve ser mantida em 13,75%, todas as atenções vão estar em como o Comitê responderá à percepção de maior risco fiscal dos investidores”, diz relatório do Bradesco.

“Considerando o alto nível de incerteza, especialmente em relação à trajetória das contas públicas, acreditamos que o Copom vai reforçar a mensagem, presente nos últimos comunicados, de manter uma política monetária vigilante”, escreveu Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú.

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Na avaliação do Mesquita, o Banco Central quer perseverar no processo de desinflação até que a convergência às metas seja atingida. E caso esse processo não saia como o esperado ou se as expectativas da inflação ficarem desancoradas, não vai hesitar em continuar o ciclo de aperto monetário. No entanto, dado a mudança de governo e consequente gestão tudo pode sair dos eixos.

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O Goldman Sachs diz, inclusive, que o tom do comunicado do Copom deve ficar entre o conservador e o hawkish (de manutenção de taxas elevadas). O banco também acredita que a autoridade monetária poderá voltar a subir juros por conta dos fatos políticos que estão afetando o país, fato que não ocorreria se a política de governo fosse mantida.

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“Em relação ao balanço de riscos para a inflação, o Copom deve continuar avaliando que há simetria, mas pode, ao mesmo tempo, endurecer o discurso para dar mais ênfase ao risco de inflação mais elevada por conta da futura política fiscal”, diz o relatório do Goldman.

A inflação de novembro medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) será divulgada na sexta-feira (9). O consenso Refinitiv prevê alta de 0,55% na comparação mensal, desacelerando em relação ao desempenho de outubro – quando o IPCA avançou 0,59%, interrompendo uma sequência de três meses deflação.

No exterior a semana é fraca

A semana passada foi um sobe e desce para as Bolsas em Wall Street. Depois de Jerome Powell ter injetado otimismo nos investidores, sinalizando para uma desaceleração da alta de juros nos Estados Unidos, a fala do presidente do Federal Reserve perdeu impacto. Nos dois primeiros pregões de dezembro, os índices americanos fecharam em baixa, ainda que com saldo positivo no acumulado da semana.

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Para os próximos dias são esperados indicadores menores. O destaque fica para o índice de preços ao produtor, na sexta-feira. O consenso Refinitv aponta para uma alta mensal de 0,2%.

Indicadores de performance do setor industrial e de serviços serão divulgados na segunda-feira, com os índices de gerente de compras (PMI). Na sexta, sai o índice de confiança do consumidor e a pesquisa de condições de negócios, pela Universidade de Michigan.

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