Patrocinado

Os pedidos de recuperação judicial no Brasil bateram recorde no mês de outubro de 2023, com um total de 162 solicitações registradas. Em comparação a setembro, o número representa um aumento de 19,1%.

É o que mostra o Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian. Em relação a 2022, o aumento foi de 51,4%. Em outubro do ano passado, a quantidade de pedidos foi de 107.

AINDA: Diária de Lula custa R$63 mil e suíte tem R$ 520m² em Riad, já foi prisão

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo.  Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.

LEIA: Redução de transparência em licitações é aprovada através de PL na Câmara

Segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, o aumento é um reflexo da maior quantidade de empresas que se viram diante da acumulação de débitos vencidos.

“Para evitar essa conjuntura, as empresas devem buscar prontamente a reorganização de seus recursos financeiros, o que implica em negociações com os credores e na implementação de estratégias para ampliar a receita e cumprir com os compromissos financeiros”, afirma o economista.
Rabi também diz que, neste cenário, as micro e pequenas empresas estão entre as mais afetadas, e ajudaram a puxar a alta nos pedidos de recuperação judicial.

VEJA: STF será denunciado a OEA por ameaçar a liberdade de imprensa

Neste nicho, foram feitos 113 pedidos – alta de 68% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram feitos 67 pedidos. Empresas “médias” somam 33 pedidos de recuperação judicial, enquanto as consideradas “grandes” somam 16.

Na segmentação por setores, o de serviços foi o mais prejudicado e apresentou o maior número de requisições. Em 2º lugar ficou “comércio”, seguido dos setores “primário” e “indústria”.

MAIS: Governo Lula vai retirar precatórios da regra fiscal por autorização do STF