PF encontra e-mail vinculado a lulalivre em celular de membro do PCC que planejava contra Moro. A Polícia Federal desvendou um plano de atentado contra o senador Sérgio Moro, ex-juiz da Operação Lava Jato, após o grampo de celulares indicados por um ex-membro do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui
As investigações envolveram a quebra de sigilo dos aparelhos, além de informações de cadastro das linhas telefônicas, como o código do chip e endereços de e-mail. Um dos e-mails identificados foi o ‘[email protected]’, que pode ser de terceiros e uma estratégia dos criminosos para evitar deixar rastros, de acordo com publicação do Estadão.
SAIBA: STF soltou suspeito de planejar atentado a Moro em 2020
A partir da devassa, a PF encontrou a primeira referência a Moro: o código ‘Tókio’, escolhido pelos criminosos para se referir ao senador, foi explicado em uma troca de mensagens. Os policiais também conseguiram acessar mensagens e agendas telefônicas das quatro primeiras linhas apontadas pela testemunha, o que permitiu ampliar as buscas e o cruzamento de dados.
VEJA: Nomeado de Lula para a Conab é ligado ao MST e não possui todos os requisitos
Além disso, foram encontradas filmagens do prédio onde Moro morava em Curitiba, dados sobre a rotina dos filhos dele e um relatório detalhado de reconhecimento do local de votação.
LEIA: Plano do PCC para matar autoridades é descoberto pela PF. Moro estava na lista
Os investigadores acreditam que o PCC tenha cogitado agir no segundo turno da eleição e cruzaram dados de geolocalização dos celulares, descobrindo que um dos membros da facção circulou perto de endereços ligados a Moro no final do ano passado. O PCC alugou imóveis no Paraná, que foram usados como base para organização e execução do plano.
MAIS INFORMAÇÃO: Entenda as mudanças para a declaração de Imposto de Renda 2023
A operação resultou na prisão de nove suspeitos por participação no plano de atentado. Acredita-se que o ataque teria sido motivado por transferências de lideranças para presídios federais e pelo fim das visitas íntimas, iniciativas de Moro quando foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro.
ENTENDA: Entre funcionários da Petrobras indicados por Prates estão ex-sócio e sindicalistas
A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, autorizou a prisão dos suspeitos após ponderar que, em diversas investigações, foi verificada a cessão, empréstimo ou fornecimento de dados pessoais a terceiros por pessoas que possuem envolvimento com fatos criminosos.
