Procurador naturaliza abuso e autoritarismo de olho em manutenção do cargo, afirma O Globo. Procurador geral da República Augusto Aras tenta ser reconduzido ao cargo. A procuradoria geral da República (PGR), sob o comando de Augusto Aras quer todos os dados de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O pedido foi feito no início desta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF). A conduta, segundo a colunista Malu Gaspar do jornal o Globo, é assustadora Publicidade Publicidade Não é apenas complexo mas assustador constatar que o time de Augusto Aras acha razoável ter acesso de uma só vez a dados pessoais de cerca de 30 milhões de brasileiros apenas para aferir o alcance e a repercussão de um vídeo publicou o jornal.
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Ainda conforme a publicação ao que tudo indica o que realmente se busca é cruzar esses dados com os outros disponíveis e criar níveis de cidadãos por preferência ideológica. O pedido da PGR segue na esteira das investigações sobre as responsabilidades dos atos de vandalismo registrados em Brasília em 8 de janeiro.
Na época Bolsonaro publicou um vídeo com suspeitas sobre a lisura das eleições. O material foi apagado 2 horas depois. A defesa do ex-presidente justificou que a publicação aconteceu por engano. A postura acelerada de Bolsonaro porém não torna legitima iniciativa da PGR, afirma o Globo .
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O jornal fez uma comparação com um dossiê elaborado pelo governo Bolsonaro com servidores identificados como antifascistas. Daquela vez o rechaço da sociedade foi generalizado e o documento terminou engavetado.
Agora que se tentam mesmo expediente contra potenciais bolsonaristas o silêncio é gritante. O jornal ainda criticou a postura de áreas diante dos episódios da PGR, “a linha do Procurador Geral que está em plena campanha pela recondução é servir aos interesses de quem está no poder”.
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Os abusos não param
A PGR também aprovou outra medida polêmica a ordem de busca e apreensão sobre os acusados de agredir Alexandre de Moraes e seu filho no Aeroporto de Roma.
Defendida pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, o ministro considera que a iniciativa tem fundamento jurídico e escreveu no Twitter que passou da hora de naturalizar absurdos.
No mesmo dia Lula comparou os supostos agressores de Morais a “animais selvagens formados no nazismo que devem ser extirpados da sociedade brasileira”. Não havia nessa fala nem sombra do discurso de união da campanha eleitoral.
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“Augusto Aras tem vários defeitos, mas falta de compreensão política não é um deles. Ele já entendeu o jogo e traçou sua estratégia”. Por enquanto a impressão geral no governo é que Lula não nomeará para um cargo tão sensível alguém tão associado a Bolsonaro informou a coluna. “O PGR porém é persistente seu objetivo é mostrar serviço e está se empenhando como poucos. Se Lula vai retribuir só o tempo dirá”.
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