Protestos no Canadá contra lockdown policiais atacam jornalista

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Protestos no Canadá contra lockdown policiais atacam jornalista. Em Ottawa, o primeiro-ministro Justin Trudeau diz que não tinha confiança na resposta da polícia de Ottawa aos protestos autodenominados “Comboio da Liberdade”, mesmo nos primeiros dias, e a RCMP não o informou de nenhum plano operacional conjunto capaz de acabar com os bloqueios de Ottawa, já que ele estava prestes a invocar a Lei de Emergências.

O primeiro-ministro fez uma descrição contundente do que ele viu como má gestão policial da crise na capital do país, particularmente por uma força policial de Ottawa sitiada, e destacou os desafios enfrentados pela polícia em todos os lugares, já que protestos imitadores bloquearam pontos de fronteira em todo o país, o que, segundo ele, ajudou a justificar o recurso aos poderes de emergência.

No Canadá como no Brasil a sociedade tem percebido a manipulação por parte dos poderes e da mídia e os protestos não param.

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Segundo John, um cidadão canadense, “a minha luz, a ideia de que há algum parecer jurídico secreto, trancado na gaveta da mesa do PM (primeiro ministro), é um completo disparate. Não posso afirmá-lo de forma mais decisiva. Todos os dias, o Governo toma decisões sem divulgar as discussões. Por exemplo, a confidencialidade do gabinete é um princípio essencial do regime legal e democrático. idem para a confidencialidade advogado-cliente. A decisão de suspender as restrições legais normais em uma emergência é uma responsabilidade rara e impressionante. Mas em uma democracia, é o governo devidamente eleito, e então o povo acabará decidindo se esse poder foi abusado, nas urnas… nem jornalistas políticos, nem advogados, nem pareceres jurídicos. Esse tipo de “teoria da conspiração” poderia aparecer como uma maneira de encobrir como a mídia lidou mal com todo o caso”, concluiu.

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O principal funcionário do Departamento de Defesa disse que disse aos militares que se preparassem para intervir enquanto protestos do “Comboio da Liberdade” cercavam o centro de Ottawa e várias passagens de fronteira com os EUA no início deste ano.

Mas o vice-ministro Bill Matthews diz que os planos nunca foram seriamente considerados ou apresentados à ministra da Defesa, Anita Anand.

Matthews, em vez disso, diz que o governo estava convencido de que as Forças Armadas deveriam ser usadas apenas como último recurso, particularmente porque a sombra da Crise de Oka em 1990 continuava a se aproximar.

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Os comentários de Matthews estão contidos em um resumo de uma entrevista realizada em agosto com advogados do inquérito público que investiga a decisão do governo de usar a Lei de Emergências para acabar com os protestos em fevereiro. O resumo está entre os milhares de documentos divulgados pela Comissão de Emergência de Ordem Pública.

Matthews também diz que os militares estavam preparados para transportar policiais para diferentes partes do país, mas que seus caminhões de reboque eram muito grandes – e muito velhos – para serem de qualquer utilidade na limpeza de veículos dos protestos, segundo o The Canadian Press.

Governo Canadense usa Lei de Emergência

A invocação da Lei de Emergências pelo Canadá deve ser um movimento “único em uma geração”, disse a vice-primeira-ministra Chrystia Freeland a repórteres no início de novembro 2022.

Seu comentário vem em meio a uma investigação de alto nível sobre a decisão do governo de invocar a controversa legislação em resposta aos protestos do comboio de caminhoneiros que rondavam ruas de Ottawa por três semanas no início deste ano.

O que é o comboio da liberdade canadense?

O início do comboio aconteceu uma semana após a implementação, em 15 de janeiro de 2022, de uma nova regra que obrigava caminhoneiros não vacinados a fazer quarentena quando voltarem dos Estados Unidos. Hoje, 160 mil caminhoneiros canadenses fazem rotas Canadá-Estados Unidos e essa regra impossibilita o trabalho de cerca de 20 mil desses motoristas.

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O governo canadense estava ameaçando a população novamente com desculpa da Covid. Milhares de caminhoneiros canadenses iniciaram uma semana de protestos contra ações tirânicas do governo do atual primeiro-ministro Justin Trudeau.

Desde então toda vez que o governo retoma a ideia de vacinação ou lockdown no Canadá as manifestações começam a se organizar, como tem ocorrido novamente.

Atualmente o governo chinês tem quase que escravizado sua população com uma política de Covid Zero, que inclusive é aplaudida pelo primeiro-ministro canadense.