Real digital em parceria com Itaú e outras empresas como Mercado Bitcoin. O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (3) nove projetos que irão ajudar no desenvolvimento do Real Digital. Isso representa 20% das 47 propostas apresentadas.
Desta forma, entre os selecionados estão a exchange de criptomoedas Mercado Bitcoin, os bancos Santander Brasil (SANB11) e Itaú Unibanco (ITUB4), além do grupo por trás da cripto Aave (AAVE).
Em nota, o BC disse que o projeto atraiu empresas brasileiras e de outros sete países (Alemanha, Estados Unidos, Israel, México, Portugal, Reino Unido e Suécia).
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A ideia é encontrar propostas de aplicações variadas para o Real Digital, como entrega contra pagamento (DvP), pagamento contra pagamento (PvP), internet das coisas (IoT), finanças descentralizadas (DeFi) e soluções de pagamentos quando ambos pagador e recebedor se encontram sem acesso à internet (dual offline).
Quais são os projetos sobre o Real Digital?
Aave – reúne recursos de vários poupadores (formando um pool de liquidez) com foco em oferecer empréstimo e garantir a aderência dessas operações às normas do sistema financeiro, empregando ferramentas de DeFi;
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Banco Santander Brasil – trata de DvP e da conversão para o formato digital (tokenização) do direito de propriedade de veículos e imóveis;
Febraban – trata de DvP de ativos financeiros;
Giesecke + Devrient – trata de pagamentos dual offline;
Itaú Unibanco – trata de pagamentos internacionais, empregando método de PvP em uma aplicação com a Colômbia;
Mercado Bitcoin – trata de DvP de ativos digitais, com foco em criptoativos;
Tecban – apresenta solução de logística para e-commerce baseada em técnicas de IoT;
VERT (associada à Digital Assets e à Oliver Wyman) – trata de financiamento rural baseado em um ativo tokenizado programável com valor atrelado ao do Real (stablecoin do Real);
Visa do Brasil (associada à Consensy e à Microsoft) – trata de financiamento de pequenas e médias empresas com base em uma solução de DeFi.
Entretanto, após o anúncio desta quinta, agora o projeto contará com mais duas etapas. No dia 28 de março tem início a fase de execução dos projetos escolhidos, que irão durar até o dia 27 de julho, quando serão concluídos os trabalhos.
Por fim, essa busca por parceiros faz parte do que o Banco Central chama de Lift Challenge, que é uma edição especial do projeto LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas), realizado pela autoridade monetária em parceria com a Fenasbac.