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A Rússia decidiu proibir temporariamente suas exportações de óleo diesel, o que tem gerado uma pressão adicional sobre a Petrobras (PETR3;PETR4) para que aumente o preço dos combustíveis no mercado interno. O país europeu é um dos maiores produtores globais de petróleo e derivados e o diesel russo se tornou muito presente no mercado brasileiro em 2023.

As sanções impostas à Rússia por conta da invasão à Ucrânia obrigou os russos a alocarem seu produto em novos mercados, como o brasileiro.

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O Brasil precisa importar algo em torno de 25% a 30% de diesel no mercado interno, e passou a ter a Rússia como principal fonte de importação, papel que antes era exercido pelos estadunidenses.

O ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral, avalia que a suspensão russa pode acarretar em um novo reajuste de preço feito pela Petrobras: “O Brasil via precisar olhar fontes alternativas, com pressão grande da volta de algum subsídio do governo ou da própria Petrobras fazer essa contenção da volatilidade. É preciso ter atenção de como este cenário vai evoluir nos próximos dias”.

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Especialistas apontam que a Rússia pode ter suspendido a exportação de diesel por questões mercadológicas e também de olho no inverno europeu. Os russos poderiam estar formando estoque para uma estação que promete ser rigorosa.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também comentou sobre o tema em suas redes sociais, “nossa viagem à Rússia no início de 2022, além de fertilizantes para o nosso Agro, acertamos a importação de diesel. Hoje, com corte na exportação por parte da Rússia, o Brasil pode sentir um desabastecimento do diesel com reflexo direto na inflação”.

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O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Pedro Rodrigues, considera que com a decisão afeta os importadores brasileiros, que já encontravam dificuldades em trazer gasolina e diesel para o mercado interno: “Se essa medida permanecer, a gente vai ter aqui um diesel mais caro, o que pode influenciar uma subida de preços da Petrobras.

Essa nova política de preços, que não é mais o PPI, é uma política agora pouco transparente e muito pouco previsível. Mas, a gente vê um aumento da defasagem e risco de falta de diesel ou de restrição à oferta de diesel no Brasil”.

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