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“Também quero ver as imagens das câmeras do ministério da Justiça”, afirma Mendonça. Na sessão de julgamento dos três primeiro réus dos atos de 08 de janeiro na quinta-feira 14, no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro André Mendonça durante seu voto disse não conseguir entender como o Planalto “foi invadido da forma como foi invadido” e afirmou que, enquanto ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PL), em eventos semelhantes ele “estava de plantão, com uma equipe à disposição, para impedir o que aconteceu.

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Mendonça afirma, que é necessário saber “como é que esse grupo entra com tanta facilidade como entrou no Congresso Nacional e no Palácio do Planalto. Onde estava o efetivo da força nacional? Até hoje o Brasil não sabe, questionou ele. “Seja no ministério da Justiça, seja com policiais da Força Nacional que chegarem aqui em alguns minutos para impedir o que aconteceu. Eu não vou entrar neste mérito hoje. Agora minha intenção é avaliar a conduta do réu Aécio Lúcio da Costa Pereira”, finalizou sendo interrompido pelo ministro Alexandre de Moraes.

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Moares então inicia uma série de afirmações entre elas, “cinco coronéis da PM estão presos e claramente a polícia militar é responsável. Eu também fui ministro da Justiça e sabemos, sabemos nós dois que o ministro da Justiça não pode utilizar a Força Nacional se não houve autorização do governo do Distrito Federal”, neste momento Moares é interrompido por Mendonça que afirma, “não se aplica aos prédios Federais, neste caso pode e deve usar a Força Nacional”, finaliza Mendonça com Moraes gritando para sobrepor sua fala.

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“Não posso acreditar que você esteja dizendo que a culpa é do ministro da Justiça Flávio Dino, é um absurdo, se exaltou” Moraes. Em seguida sem permitir que Mendonça continuasse seu voto Moraes iniciou sua defesa.

Mendonça afirmou, “não estou culpando ninguém vossa excelência que está dizendo, muito embora eu queria e o Brasil quer ver estes vídeos do ministério da Justiça”.

Mendonça estava tratando das imagens das câmeras do Ministério da Justiça, as quais Dino usou de diversos meios para não entregá-las e só quando não havia mais como evitar informou que as imagens que poderia solucionar e provar sobre o ocorrido em 08 de janeiro haviam sido apagadas.

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“Eu também fui ministro da justiça e vossa excelência vem dizer que houve uma conspiração do governo atual contra o anterior”, brada Moraes.

Então Mendonça afirma “não sou advogado de ninguém. Não ponha palavras na minha boa”. Após isto Gilmar Mendes tenta acalmar os ânimos e Mores começa a usar o celular mandando mensagens. (VEJA O VÍDEO)