Tarcísio diz que ataque sofrido foi recado do crime organizado

tarcísio após vitória
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Tarcísio diz que ataque sofrido foi recado do crime organizado. Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo de São Paulo, disse que os tiros ouvidos durante um evento de sua campanha em São Paulo foram “uma intimidação do crime” contra a sua presença no local.

Isto porque, Tarcísio estava em Paraisópolis, comunidade da cidade de São Paulo, quando tiros foram disparados próximos ao local do evento que participava, obrigando a todos que procurassem abrigo e encerrassem a campanha.

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O candidato, em coletiva a imprensa explicou que após ouvirem os tiros uma pessoa entra e diz o seguinte: “tem que tirar ele daqui o problema é ele, tem que dar um jeito de tirar ele daqui estão dizendo que vão entrar aqui”.

E então, houve uma troca de tiro até o momento que a equipe do candidato entra e diz “olha conseguimos estabelecer aqui a segurança para você sair”. E então “fomos até a van eu entrei na van esperamos a equipe toda embarcar na van, ainda demos carona para algumas pessoas da imprensa que lá estavam e fomos embora”.

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O candidato explicou que os moradores afirmaram que esse tipo de troca de tiro ali não é comum. “E aí vamos lembrar que o crime organizado aqui em São Paulo é hegemônico em determinadas regiões. Então não é comum você ter trocas de tiro”.

Tarcísio ainda afirmou que a equipe que estava embaixo na segurança na rua disse que 4 motocicletas com 2 elementos em cada, começaram a rondar a frente do instituto onde estávamos.

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E ainda, “começaram a fotografar o nosso pessoal de segurança então eles filmavam com câmera de celular na mão e fizeram fotos fizeram. E também perguntaram se era policial que estava ali e se evadiram do local. E voltaram com armamento aí foi o momento em que se deu a troca de tiro”.

O candidato afirmou que a atuação da polícia militar foi muito rápida, foi muito dirigente e conseguiu rapidamente contornar a situação e estabelecer a segurança para que a gente pudesse sair.

Vídeo de entrevista á imprensa na íntegra

Na opinião ele o objetivo foi um recado claro do crime organizado dizendo o seguinte: “vocês não são bem vindos aqui”.

Ele entende que é uma questão territorial, o que acontece aqui em favelas e comunidades do estado de São Paulo e que é uma pena.

O Candidato também elogiou o trabalho social que estava visitando e que segundo ele, identifica talentos, cria e oportunidades. Um trabalho que a acontece em uma série de dimensões da vida das pessoas, eles conseguem construir de fato um plano de desenvolvimento individual, dão acesso ao microcrédito e resgatam a autoestima. E ainda, fazem orientação além do treinamento profissional.

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Tarcísio explicou que, o projeto trata de vidas que são recuperadas e oportunidades que são geradas. “Agora esse tipo de ação não pode sofrer interferência do crime organizado não pode. As pessoas não podem ser constrangidas por causa do crime a gente não pode sofrer com essa questão de domínio territorial porque no final são pessoas que estão ali que são reféns projetos como esses são reféns e o que que a gente precisa fazer aumentar a presença do estado”.

Ele disse que pretende fazer com que mais projetos dessa natureza aconteçam, “fazer com que nós tenhamos escolas integradas onde a gente possa ter no contra turno atividades como a arte como a música ou seja atividades culturais que se complementam as atividades educacionais”.

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Por fim, o candidato afirmou que o trabalho viu hoje precisa ser replicado, que precisa ser expandido ter o apoio do estado e esse trabalho pode e deve estar presentes não só em Paraisópolis, mas nas 1600 favelas no estado de São Paulo.

Sobre o ocorrido ele finalizou, “Não tem nada a ver com a questão eleitoral, mas é uma questão territorial. Foi uma ação de intimidação. O crime está dizendo ‘temos um lado e não é o seu’. O crime não quer o estado e é contra o estado”, explicou Tarcísio que enfatizou não acreditar ter sido vítima de um atentado.

O secretário de segurança pública de São Paulo declarou “ser prematuro falar em atentado”, apesar de não descartar nenhuma hipótese e que acredita que a presença da polícia tenha “gerado um ruído” o que acarretou a troca de tiros.