Tesouro direto tem alta com revisão para cima do IPCA 2022

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Tesouro direto tem alta com revisão para cima do IPCA 2022. Mesmo com o mercado elevando a projeção para a inflação em 2022, de 5,09% para 5,15% neste ano, segundo o último Boletim Focus, apenas os títulos públicos de longo prazo apresentam alta nesta segunda-feira (24). Enquanto os de curto prazo operavam em leve queda.

E assim, no Tesouro Direto, os papéis prefixados de longo prazo apresentavam os maiores ganhos entre as taxas, é o caso do Tesouro Prefixado 2031, com juros semestrais, que oferecia um retorno de 11,56%, superior aos 11,48% oferecidos na sexta-feira (21).

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Entretanto, na contramão, o Tesouro Prefixado de curto prazo, com vencimento em 2024, apresentava uma rentabilidade menor de 11,38% nesta segunda-feira (24) frente aos 11,43% de retorno na semana passada.

Já o Tesouro IPCA+ 2040, com juros semestrais, apresentava leve variação positiva oferecendo uma rentabilidade de 5,65% frente aos 5,64% de retorno real da semana anterior.

Contudo, para títulos atrelados à inflação, apenas dois títulos apresentavam variação. O Tesouro IPCA+ 2026 entregava na primeira atualização, às 9h22, um retorno real de 5,23%, inferior ao retorno da sexta-feira de 5,28%.

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Alguns especialistas acreditam que três fatores devem influenciar o movimento dos títulos públicos nesta semana: a reunião do Federal Reserve (Fed), na quarta-feira (26), pode deixar os investidores mais cautelosos com os mercados emergentes e reduzir as suas posições em ativos mais arriscados, como as taxas de juros de médio e longo prazo.

No entanto, a alta do petróleo, com a commoditie avançando em função das tensões no Oriente Médio e Leste Europeu, é possível ter uma contaminação na curva de juros.

E ainda, o orçamento para 2022, sancionado nesta segunda-feira, que manteve gastos polêmicos como o reajuste de funcionários públicos. “Isso pode levar a outras categorias do funcionalismo exigir reajustes também, aumentando o risco de novos gastos”, argumentam os especialistas.