Patrocinado
Início 08 DE JANEIRO DE 2023 Ânfandega dos EUA fornece mais provas da inocência de Felipe Martins, preso...

Ânfandega dos EUA fornece mais provas da inocência de Felipe Martins, preso político

Felipe Martins - imagem Senado

A Alfândega de Proteção de Fronteiras de Orlando nos Estados Unidos não tem registros de que o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, entrou no país pela Flórida em 30 de dezembro de 2022, como diz a acusação inicial que ensejou a ordem de prisão assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

AINDA: Após Musk elogiar fala de Nikolas, Fux abre inquérito contra o mesmo. Constitucionalista afirma “é censura”

A informação é do Poder360 que teve acesso a e-mails em que a Alfândega diz que o último registro de desembarque de Filipe nos EUA foi em 20 de setembro de 2022, no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York. Ocasião em que o ex-assessor acompanhou Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU.

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo pelo telegram Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui. Acompanhe-nos pelo Canal do Whastapp. Clique aqui

LEIA: Empresário internacional afirma que funcionários do X no Brasil estão sob ameaça de prisão e Moraes é um “ditador brutal”

Filipe foi preso no dia 8 de fevereiro de 2024 durante a deflagração da Operação Tempus Veritatis, que mirou o ex-presidente e aliados.

A ação investiga a suposta vinculação deles aos atos de 8 de janeiro de 2023 e a uma possível tentativa de golpe de Estado. Ao todo, quatro pessoas tiveram prisão preventiva decretada: o ex-assessor e três militares.

SAIBA: Presidente do Conselho de Administração da Petrobras é afastado do cargo


No caso do ex-assessor, o motivo que embasou a prisão foi o fato de seu nome constar na lista de passageiros que viajaram a bordo do avião presidencial com Bolsonaro dia 30 de dezembro de 2022 rumo a Orlando, nos Estados Unidos, sem registros formais da saída ou entrada no controle migratório do Brasil.

LEIA: UBS alerta investidores sobre autoritarismo e vê bomba-relógio no setor de energia do Brasil

A defesa de Filipe já comprovou, mediante confirmação de companhia aérea, que ele não viajou com a comitiva de Bolsonaro para Orlando, mas ficou no Brasil e foi para Curitiba (PR), o que contraria a tese da Polícia Federal (PF) de que o ex-assessor havia planejado uma fuga.

Filipe foi preso no apartamento de sua noiva em Ponta Grossa (PR).

No relatório, a PF insiste na tese de fuga ao registrar como supostas evidências o fato de terem sido encontrados poucos pertences no apartamento e de o município paranaense está situado “a cerca de 461 quilômetros de distância da cidade de Dionísio Cerqueira, fronteira com a Argentina, e 551 quilômetros até a cidade de Guaíra, fronteira com o Paraguai”.

MAIS: Após a censura no Brasil virar assunto mundial OAB diz que acionará Congresso contra decisão de Moraes

Apesar da defesa já ter contraditado à acusação, Filipe permanece preso por uma viagem que não aconteceu e pelo suposto planejamento de um crime que não cometeu.

SAIBA: Após a censura no Brasil virar assunto mundial OAB diz que acionará Congresso contra decisão de Moraes

Por ordem de Moraes, depois de preso, Filipe foi levado para o Complexo Médico Penal (CMA), em Pinhais, no Paraná. Na unidade prisional — que ficou conhecida por receber presos da Lava Jato —, Filipe tem relatado dificuldades em relação à água e alimentação disponíveis.

O entorno do ex-assessor tem relatado pressão por delação. De acordo com a defesa, Filipe teria dito que “não haverá delação porque não há o que delatar”.

Sair da versão mobile