Em declaração ao SBT, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, classificou como “inadmissível e inconstitucional” a proposta de instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Abuso de Autoridade, destinada a investigar possíveis exageros por parte do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Após as denúncias e apresentação de documentos que mostram que membros do STF, especificamente Alexandre de Morais tem usado de recursos ilegais para censurar pessoas, a CPI ganhou ainda mais força. Alguns ministros da corte insistem em falar de leis e inconstitucionalidades que não estão de fato escritas na Constituição Brasileira.
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Durante a entrevista, Mendes expressou sua percepção sobre as motivações por trás da CPI, sugerindo que a medida não reflete a realidade dos fatos. “Tenho a impressão de que a gente deve separar aquilo que é ruído, eventualmente é borbulha, é espuma, do que aquilo que efetivamente é sinal”, afirmou o ministro, questionado sobre o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, à comissão.
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“Entendo que aqui há muita borbulha. Há muito o ruído, desinformação, fake news. Mas isso não corresponde à realidade”, destacou Mendes, indicando uma discrepância entre as alegações e as ações efetivas do Judiciário.
A ideia de criar a CPI ganhou força nos bastidores da Câmara após um primo de Arthur Lira ser exonerado de um cargo importante no governo Lula, o que, aparentemente, favoreceu a oposição. No entanto, após reuniões com os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, Lira decidiu não prosseguir com a proposta.
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Brasileiros pelas redes sociais mostram os abusos de membros do STF e pedem que o Congresso Nacional apure as irregularidades e parem as inconstitucionalidades cometidas por aqueles que deveriam garantir a aplicação da Constituição.