O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta terça-feira que o governo trabalha para votar ainda nesta semana projeto que trata da tributação de fundos offshore, medida que integra os esforços do Executivo para a aumentar arrecadação devido aos gastos crescentes.
MAIS: Marcola líder da facção PCC tem prisão revogada
SAIBA: Ministério da Saúde faz aquisição milionária sem licitação com empresa de um funcionário
Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui. Se preferir siga-nos no Google News: Clique aqui.
“Temos uma agenda importante agora da arrecadação, então é prioridade absoluta essa agenda”, afirmou ele, acrescentando que também negocia a votação do marco legal das garantias de empréstimos na Câmara dos Deputados nesta semana. A proposta é defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O projeto que trata da tributação de fundos offshores foi encaminhado pelo governo após acordo envolvendo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Originalmente, o tema havia sido inserido em uma medida provisória, mas mal-estar manifestado por parlamentares resultou na reedição do assunto via projeto de lei.
LEIA: “Greve é para derrotar o bolsonarismo”, afirmam sindicalistas
Na ocasião, em agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também assinou medida provisória para instituir tributação periódica sobre os rendimentos de fundos exclusivos de investimento.
VEJA: PT avança contra presidente do Banco Central
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também se posicionou de forma favorável à taxação de fundos exclusivos e de investimentos no exterior, defendendo uma alíquota de 10% para os investimentos offshore.
AINDA: Comissão do Senado aprova PL que proíbe contribuição sindical obrigatória
Já o projeto do Marco Legal das Garantias, que reformula a regulamentação de garantias de empréstimos, já passou pelo Senado e retorna à Câmara para uma segunda votação.
Entretanto, é importante lembrar que os parlamentares formaram uma Frente Parlamentar contra os abusos do STF e a proposta de obstruir qualquer votação na Câmara e no Senado continua em vigor. Portanto, se não houver alguma negociação de última hora nada que o governo Lula queira será votado.
SAIBA: Mendonça leva dois réus do 08 de janeiro para plenário presencial e suspende outros dois julgamentos