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O jornalista português Sérgio Tavares, detido por mais de quatro horas no aeroporto de Guarulhos no último domingo 25, apresentou provas que a Polícia Federal tentou prendê-lo por “crime de opinião”. Ele veio ao Brasil para registrar imagens do ato pelo estado democrático de direito do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi realizado no mesmo dia.

Tavares divulgou em suas redes sociais documento do seu inquérito que prova que a ação da Polícia Federal foi ilegal. “Não fui interrogado por causa de visto, mas sim para tentarem me prender, por ‘crimes de opinião’, um cidadão europeu. Em nenhum momento fui questionado sobre o visto, fui, sim, questionado sobre todos os meus passos, todas as minhas opiniões sobre a situação política no Brasil, e isto não é um procedimento padrão”, diz em vídeo.

É importante lembrar, que na Constituição Brasileira não existe crime de opinião, pois as pessoas são livres para expressar suas opiniões. E os jornalistas têm ainda mais proteção constitucional para realizar seus trabalhos.

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De acordo com nota da PF o jornalista foi levado à delegacia do próprio aeroporto para prestar esclarecimentos por estar sem visto profissional. Segundo a corporação, ele passou por um “procedimento padrão”, que durou cerca de 4 horas. A PF disse também que Sérgio foi indagado sobre comentários feitos em seus perfis nas redes sociais sobre a democracia brasileira. O órgão afirma que o procedimento é padrão e é seguido em todos os aeroportos do mundo. (VEJA VÍDEO)

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Entretanto segundo a lei, jornalistas da comunidade europeia não precisam de visto para permanecer no Brasil por 90 dias, desde que não recebam remuneração de empresas brasileiras. Portanto, o jornalista se enquadra na lei que o libera de visto. Desta forma a ação da PF foi ilegal e injustificada.

O jornalista prova que de fato a PF não se preocupou com visto, mais sim com suas opiniões e pensamentos, através de documento que apresenta no vídeo. Outro fato que fica evidenciado é que a PF já estava monitorando o jornalista desde quando estava em seu país. Visto que na própria nota fala sobre as opiniões do mesmo.

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“Tudo o que me foi feito foram questões sobre política: 8 de Janeiro, ditadura do judiciário, Flávio Dino, Alexandre de Moraes, etc. Eu tenho a prova documental dessa mentira para esquecer essa perseguição política de que fui alvo”, declarou o jornalista no vídeo desta. “Por que é que lhes preocupa tanto que um cidadão europeu aborde esses assuntos? E por que é que mentiram? Por que é que me detiveram? Por que é que me interrogaram? Por que é que eu os incomodo tanto assim?”, continuou.

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O jornalista foi detido pela PF tanto na chegada ao Brasil, quanto na saída do país. Porém, ao sair o tempo foi menor. Durante as 4 horas que esteve detido ele afirma que ficou sem comer e sem suporte. Sua liberação ocorreu quando ele postou em redes sociais que estava preso no aeroporto, e então advogados foram lhe auxiliar no aeroporto.

Em seu vídeo o profissional afirmou que o governo brasileiro será denunciado no tribunal penal internacional.

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O jornalista Sérgio Tavares é um comunicador português conservador. Tem um canal no YouTube desde julho de 2022 com mais de 160 mil inscritos e 2,5 milhões de visualizações, no qual realiza entrevistas e mantém programas noticiosos sobre política e conjuntura contemporânea.

Em 3 de fevereiro de 2024, entrevistou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com a descrição do canal de Sérgio, a plataforma “é um projeto de jornalismo cidadão, sem apoios institucionais nem publicidade, que vive apenas do apoio dos seus seguidores.