Juros do Tesouro Direto sobem com rendimento superior a 11%. As atenções nesta segunda-feira (7) foram focadas na revisão para cima das projeções de economistas consultados pelo Banco Central para a inflação oficial neste ano, que avançou de 5,38% para 5,44%. Os dados foram apresentados no Relatório Focus, que é semanal. É o quarto aumento consecutivo.
Contudo, outro ponto importante é o dólar comercial volta a ter mais um dia de alívio, o que ajuda a impulsionar também um recuo nos juros. Investidores também aguardam a apresentação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na terça-feira (8), que deve trazer mais detalhes sobre os próximos passos da autoridade monetária na reunião de março.
Influências da semana que podem impactar o mercado
E assim, os títulos públicos negociados no Tesouro Direto registram queda das taxas na tarde desta segunda-feira, ao contrário do movimento misto do início dos negócios. Às 15h20, o recuo é maior entre papéis prefixados em que os retornos chegam a cair até 10 pontos-base (0,10 ponto percentual). É importante lembrar que com a alta da Selic os investimentos em renda fixa passam a ser mais atrativos, caso do Tesouro Direto.
O que deve mudar na renda fixa após reforma tributária
Entretanto, mais ao final do dia os juros oferecidos pelo Tesouro Prefixado 2026 eram de 11,03% ao ano, abaixo dos 11,13% vistos na sessão anterior e dos 11,17% registrados pela manhã.Da mesma forma, as remunerações entregues pelo papel com vencimento em 2031 e juros semestrais eram de 11,40%. O percentual é inferior aos 11,47% ao ano do início da sessão e dos 11,43% da última sexta-feira (4).
Conforme divulgado pelo relatório Focus, o mercado financeiro agora projeta uma expansão ligeiramente menor para o crescimento do PIB no ano que vem, que passou de 1,55% para 1,53% nesta semana.
 foram focadas na revisão){kind=link}