Patrocinado

Lucro da Vibra Energia tem queda superior a 70%. A Vibra Energia (VBBR3) teve lucro líquido de R$ 81 milhões no primeiro trimestre, queda de 75,1% ante o mesmo período do ano passado, com o resultado sofrendo influência da redução dos preços de derivados de petróleo, informou a empresa.

O valor ficou abaixo de pesquisa da Refinitiv, que previa resultado de R$ 297,2 milhões.

VEJA: Taxa de juros da Argentina deve ir a 97% para combater inflação superior a 104%

Entre para o Telegram do Investidores Brasil!
Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. 

O indicador de geração de caixa (Ebitda ajustado) ficou em R$ 688 milhões entre janeiro e março, com uma queda de 37%

“Os resultados da Vibra, neste primeiro trimestre de 2023, tiveram forte influência da redução de preços de derivados de petróleo ocorridas no final de 2022 e ao longo do 1T23, trazendo impacto contábil relevante nos inventários de produtos, especialmente em diesel, óleo combustível e combustível para aviação”, afirmou.

SAIBA: Lucro da PetroReconcavo recua 50% no trimestre

A empresa informou ainda aumento de 3,7% no volume de vendas ante o mesmo trimestre do ano passado, para 9,32 bilhões de litros.

O volume cresceu principalmente pelas maiores vendas do ciclo otto (+12%) e óleo combustível (+4,5%) compensado parcialmente pelas menores vendas de coque (-41%) e combustível de aviação (-1,9%).

LEIA: Lucro da M. Dias Branco sobe 85% no 1º tri com maiores preços e volumes

As despesas operacionais ajustadas foram de R$ 848 milhões no primeiro trimestre, que sem o efeito do resultado com o Hedge de commodities (R$ 39 milhões) e créditos de descarbonização CBIOs (R$ -269 milhões) totalizaram 618 milhões (R$ 66/m³), aumento de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Esse crescimento ocorreu principalmente em função de maiores gastos com fretes (R$ 29 milhões), serviços, operações aeroportuárias e gastos de engenharia (R$ 40 milhões).

MAIS: Saiba quais empresas apresentam balanços e o que pode agitar o mercado na semana