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O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) registrou déficit primário de R$ 18,071 bilhões em setembro, após resultado deficitário de R$ 22,830 bilhões de agosto, informou o Banco Central nesta quarta-feira, 8.

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O dado de setembro foi o pior desempenho das contas consolidadas do País para o mês desde 2020 (déficit de R$ 64,558 bilhões), no auge das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19. Em setembro de 2022, houve superávit primário de R$ 10,746 bilhões. O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento dos juros da dívida pública.

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O resultado primário consolidado de setembro veio bem pior que a mediana superavitária de R$ 9,60 bilhões apurada pela pesquisa do Projeções Broadcast, e mais próximo do piso das estimativas. O intervalo das projeções de analistas do mercado financeiro ia de déficit de R$ 20,107 bilhões a superávit de R$ 14,50 bilhões.

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No mês, o resultado fiscal foi composto por um déficit de R$ 16,506 bilhões do Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado negativamente com R$ 1,065 bilhão em setembro. Enquanto os Estados registraram um déficit de R$ 374 milhões, os municípios tiveram resultado negativo de R$ 691 milhões. As empresas estatais registraram dado deficitário de R$ 500 milhões.

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Acumulado em 12 meses inclui superávit de 2022 de Bolsonaro

O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 101,888 bilhões em 12 meses finalizados em setembro, informou o Banco Central. Em porcentual do Produto Interno Bruto (PIB), o déficit é equivalente a 0,97%. Até agosto, o déficit acumulado era de R$ 73,071 bilhões.

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O resultado fiscal negativo em 12 meses até setembro é composto por um déficit de R$ 97,613 bilhões do Governo Central (0,93% do PIB). Já os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um saldo negativo de R$ 3,705 bilhões (0,04% do PIB) no período.

Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 6,441 bilhões, os municípios apresentaram dado negativo de R$ 10,145 bilhões em 12 meses. As empresas estatais registraram déficit de R$ 570 milhões no período.

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