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Banco Central diz que inflação pode subir pressionada por eficiência no mercado de crédito. A aceleração do mercado de crédito e de capitais, que vem se dando com redução do papel do Estado na concessão de empréstimos, tende a aumentar a potência da política monetária e pressionar a inflação para cima.

Contudo, na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC destacou que os últimos dados de atividade econômica e a maior eficiência do mercado de crédito e capitais podem resultar numa redução mais rápida da ociosidade na economia.

Em contrapartida, o BC não fechou as portas para uma nova redução na Selic. Mas depende de dados que ainda serão observados para seguir por esse caminho. Na última reunião o BC cortou a taxa básica de juros em 0,5 ponto pela quarta vez consecutiva. O que se tornou a nova mínima histórica de 4,50% ao ano. Apontou também cautela em relação aos juros daqui para frente em meio a uma retomada econômica com mais força.

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A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) esta programada para 4 e 5 de fevereiro. No entanto, alguns economistas ouvidos pelo BC em recente pesquisa Focus preveem que haverá novo corte na Selic na próxima reunião.

Contudo, desta vez de 0,25 ponto percentual. Pela mediana das projeções, a expectativa é de que o Copom então suba os juros no segundo semestre, num ajuste de igual magnitude, levando a taxa básica a fechar o próximo ano em 4,5%.