Brasil é primeiro em cobrança de impostos de empresas no mundo

Brasil é primeiro em cobrança de impostos de empresas no mundo
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Brasil é primeiro em cobrança de impostos de empresas no mundo, a informação é da CNI, Confederação Nacional da Indústria. Entretanto, a alíquota nominal sobre as empresas que recolhem pelo regime de lucro real, regra geral para a apuração de tributos, determinada pelo lucro contábil acrescido de ajustes, é de 34%.

Contudo, o documento mostra também que quando o total de impostos e contribuições recolhidos pelas empresas é medido como percentual do lucro, o Brasil está entre os últimos colocados.

No entanto o percentual é de 65,1% no Brasil, à frente da Colômbia (71,9%) e da Argentina (106%), no comparativo internacional. Sob outra ótica, o valor registrado no Brasil chega a ser três vezes maior que o verificado para o Canadá (20,5%), o melhor colocado no ranking.

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De acordo com a CNI, os número são do relatório da Doing Business 2019, do Banco Mundial. Esse dado indica que cerca de dois terços dos resultados das empresas brasileiras são transferidos para o governo através de impostos. Afirmou o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Em outras palavras, a tributação sobre a renda das empresas é mais alta do que em outros países. E por esta razão torna-se reduzida a capacidade de atrair investimentos externos para o Brasil. “Na última década, vem sendo observada uma tendência de redução da tributação sobre o lucro das empresas.

Para a CNI, os dados reforçam a necessidade de reforma do sistema tributário brasileiro. A entidade defende prioridade para a reforma tributária, logo após a aprovação das alterações nas regras da Previdência. Na avaliação da CNI, além da redução da carga tributária, o sistema tributário deve perseguir a simplicidade, neutralidade, transparência e isonomia.

No entanto, a CNI defende que o foco da reforma tributária deve ser a adoção de um Imposto sobre o Valor Adicionado (IVA) que permita a remoção da cumulatividade e simplifique o sistema. Na maioria dos países os seis tributos que, no Brasil, incidem sobre a circulação de bens e serviços – PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, Combustíveis e ISS – são substituídos por apenas um, o IVA. O último grande país que ainda tinha um IVA fora do padrão global era a Índia, que já promoveu uma reforma.

Segundo a Confederação, os dados reforçam a necessidade de reforma do sistema tributário brasileiro. Ela defende a prioridade para a reforma tributária, logo após a aprovação das alterações nas regras da Previdência. Na avaliação da CNI, além da redução da carga tributária, o sistema tributário deve perseguir a simplicidade, neutralidade, transparência e isonomia.