O conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta sexta-feira que aprovou proposta de desdobramento de 100% de suas ações, segundo fato relevante ao mercado. A operação ainda não é certa. A proposta passará por deliberação em Assembleia Geral dos Acionistas, que ainda não tem data para acontecer.
Com a operação, o banco vai atribuir uma nova ação para cada ação emitida, ampliando a quantidade de papéis no mercado sem alterar o patrimônio da instituição e a participação dos acionistas.
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A intenção com isso é democratizar o acesso às ações do banco para os investidores, em especial as pessoas físicas. É um movimento que se justifica pelo alto crescimento no valor das ações do BB neste ano, em torno de 50%”, afirmou o vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, Geovanne Tobias, em comunicado à imprensa.
Neste ano, os papéis do banco se valorizaram em mais de 50%, saindo da faixa de R$ 32 no início de janeiro para os atuais R$ 55. Com o desdobramento, o preço das ações cairia para R$ 27,50. Com isso, um lote de 100 ações deixaria de custar por volta de R$ 5.500 para sair por R$ 2.750.
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A operação não afeta a carteira dos investidores que já possuem ações da companhia. Na prática, quem tem 10 ações, passará a ter 20. O montante total continua o mesmo, assim como o volume de dividendos a que o investidor tem direito.
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Os dividendos como ficam?
Analistas avaliam que não haverá qualquer alteração nos dividendos do Banco do Brasil. Segundo eles, o desdobramento (ou split) não afeta os fundamentos da companhia, de modo que não é esperada qualquer alteração no volume ou pagamento dos proventos.
“Um desdobramento muda apenas o número de partes em que o ativo de uma empresa é dividido. Se você tem uma pizza e divide ela em 4 partes ou 16 partes, o tamanho da pizza continua o mesmo”, diz o analista independente Ricardo Schweitzer. “Para questões como valor da empresa, política de dividendos e outras questões práticas, essa mudança é completamente irrelevante.”
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As projeções para os níveis de dividend yield do Banco do Brasil tendem a buscar algo entre 9,5% em 2024, projeta Matheus Nascimento, analista da Levante, que acredita que o valor seeja um ponto de atratividade da companhia.
Em comunicado ao mercado, Geovanne Tobias, vice-presidente de gestão financeira e relações com investidores do Banco do Brasil, afirmou que a intenção do banco é democratizar o acesso às ações do BB para os investidores pessoas físicas.
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