Guerra Comercial Americana deixa Empresas da Dow Jones Vulneráveis

Guerra Comercial Americana deixa Empresas da Dow Jones Vulneráveis
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Guerra comercial Americana deixa empresas da Dow Jones vulneráveis. As ações blue-chips da Dow Jones tem sofrido grandes quedas desde o twitter de Trump.

Em outras palavras, o mercado de Wall Street esta preocupado com os reflexos da medida anunciada por Trump em algumas empresas. Acima de tudo, as empresas com exposição significativa no mercado chinês.

Os dados mostram por exemplo, que a média industrial do Dow Jones caiu cerca de 1.200 pontos. Um pouco mais de 4% desde a semana passada, isto por causa do anunciado aumento nas tarifas dos produtos chineses.

E a maiores representantes destas perdas são Intel, Apple e Caterpillar, elas caíram mais de 10% nos seis dias de negociações desde o tweet do presidente em 5 de maio. Em seu anúncio ele disse que as arrecadações de 200 bilhões de dólares em produtos importados da China subiriam de 10% para 25%.

Nada contente com a resolução, Pequim no mesmo dia respondeu avisando que também aumentará os impostos sobre importações de produtos americanos a partir de 1º de junho.

Quem fica com o prejuízo?

Em meio a guerra comercial entre os dois países, a Intel provavelmente seja a empresa mais vulnerável a uma deterioração nas relações comerciais EUA-China. A empresa tem 25% de suas vendas provenientes da China, segundo dados da FactSet.

Similarmente vem a Apple, como segunda maior prejudicada. O mercado chinês representa cerca de 18% das receitas para a Apple. Já para a gigante de equipamentos e máquinas Caterpillar, a representatividade é de 5%.

Na contramão estão as empresas como por exemplo, a seguradora UnitedHealth Group , uma empresa em grande parte doméstica, não ligada à economia global. Ela ainda esta positiva, não sofrendo impacto direto.

Reflexos da Guerra Comercial Americana

A guerra comercial americana espalhou reflexos negativos pelo mundo. No Brasil o preço do dólar chegou a romper a barreira psicológica de R$ 4,00 no início da sessão. No entanto, fechou o dia a R$ 3,9819.

Em contrapartida, os principais índices mundiais e mercados despencaram com a ameaça do presidente dos EUA de impor tarifa de 25% sobre 325 bilhões de dólares sobre produtos chineses que não foram taxados.

Criptomoedas na Contramão

Entretanto o movimento das criptomedas foi oposto. A bitcoin segue seu ciclo de recuperação após o estouro da bolha em 2018. Perído em que a criptomoeda atingiu 19.200 dólares, no início do ano passado.

Em 2019, os ganhos chegam a 102,7%. Em maio, a valorização já alcançou 38,6%. Com a moeda cotada de 5.599,60 dólares para 7.780 dólares.

Existe uma expectativa ainda não confirmada de que o Ebay começará a aceitar pagamentos em criptomoeda. O marketplace deve oferecer essa alternativa de pagamento a seus 180 milhões de usuários ativos.

Outro fator que pode contribuir para o desempenho da moeda é o anúncio da Microsoft. a empresa divulgou que lançará ferramenta de identidade descentralizada na blockchain do Bitcoin.