Investimento na Copel deve ser otimizado pelo Paraná

Copel atinge nível máximo em governança segundo B3
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Investimento na Copel deve ser otimizado pelo Paraná. O governo do Paraná decidiu estudar potencial operação para “otimizar investimentos” na elétrica paranaense Copel, em uma sinalização que levou as ações da estatal a dispararem até 9% no pregão da terça-feira (1).

E assim, na nota da elétrica divulgado na véspera, o Estado paranaense solicitou “informações técnicas” ao Conselho de Controle das Empresas Estaduais “a fim de subsidiar modelo para potencial operação no mercado de capitais em que se otimize o investimento do Estado” na Copel.

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No ano passado, o governo de Ratinho Júnior (PSD), reeleito para um próximo mandato a partir de 2023, chegou a estudar uma venda de parte das ações do Estado na Copel em conjunto com o BNDES. Posteriormente, o governo paranaense acabou desistindo de acompanhar o banco no follow on.

Até então, o discurso de Ratinho Júnior tem sido de que não há intenção de privatizar a Copel, por se tratar de um ativo estratégico ao Estado. Nos últimos anos, o governo promoveu importantes ajustes na elétrica, com desinvestimentos de ativos não-estratégicos (Copel Telecom e, futuramente, a Compagas), mudanças no estatuto e reforma da política de dividendos.

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No ano passado, o governo de Ratinho Júnior (PSD), reeleito para um próximo mandato a partir de 2023, chegou a estudar uma venda de parte das ações do Estado na Copel em conjunto com o BNDES. Posteriormente, o governo paranaense acabou desistindo de acompanhar o banco no follow on.

A equipe do BBI prevê que seria mais provável uma privatização “completa” da companhia, em vez de venda de divisões específicas.

“Enquanto vender apenas as áreas de geração e transmissão implicaria menos oposição/barulho por parte dos políticos locais e da população paranaense, manter a distribuidora estatal, com margem mais baixa, provavelmente seria menos desejável devido aos riscos operacionais”, escreveram os analistas do BBI Francisco Navarrete, João Fagundes e André Silveira.

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No comunicado divulgado pela Copel, o governo disse que “a adoção de eventual modelo, a depender dos estudos que serão realizados para este fim, estará sujeita a determinadas aprovações, de acordo com a lei e os regulamentos aplicáveis”.

Segundo a elétrica, a manifestação do Estado não deve ser considerada ou interpretada como sendo um anúncio de operação no mercado de capitais envolvendo a companhia.

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