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Prefeita e irmã de ministro é alvo de operação da PF

Imagem: Ministro Juscelino e irmã Prefeita - Youtube

Prefeita e irmã de ministro é alvo de operação da PF. A prefeita da cidade maranhense de Vitorino Freire, Luanna Rezende, irmã do ministro Juscelino Filho (Comunicações), é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que cumpre diversos mandados contra supostos desvios na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), realizada nesta sexta-feira (1°).

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Luanna, que está no segundo mandato como prefeita, foi afastada do cargo por decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Juscelino Filho, por sua vez, é investigado no caso, mas não é alvo de mandados. A Polícia Federal (PF) chegou a solicitar de Barroso a realização de buscas contra Juscelino Filho, mas o ministro negou o pedido. Lula segundo analistas deveria desligar o ministro, visto que está envolvido em escândalo de corrupção, contudo o presidente Lula tem feito vista grossa para o caso.

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Em janeiro deste ano, o jornal O Estado de São Paulo revelou que Juscelino Filho direcionou R$ 5 milhões do orçamento secreto para a Prefeitura de Vitorino Freire asfaltar uma estrada de terra que passa em frente à sua fazenda, no município maranhense. A pedido do ministro das Comunicações, durante seu mandato como deputado federal, os recursos foram para a prefeitura da irmã.

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No entanto, a empresa contratada pelo município para realizar a obra é de um amigo de longa data do ministro. Além disso, o engenheiro da Codevasf que assinou o parecer autorizando o valor orçado para a pavimentação foi indicado pelo grupo político do parlamentar.

SOBRE A OPERAÇÃO
Segundo a PF, a operação, intitulada de Benesse, que é um desdobramento da Operação Odoacro, tem como finalidade desarticular uma organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Codevasf.

A principal empresa apontada no esquema é a Construservice, cujo sócio oculto é Eduardo Costa Barros, preso na primeira fase da Odoacro. Segundo a PF, ele comandava um esquema de lavagem de dinheiro realizado a partir do desvio de verba pública, por meio de fraudes em licitações.

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Essa é a primeira operação da PF envolvendo um ministro do governo Lula. No total, segundo a corporação, são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís, Vitorino Freire e Bacabal, todas no Maranhão. As medidas foram autorizadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Além dos mandados, também estão sendo cumpridas medidas cautelares como afastamento da função pública, suspensão de licitações e vedação da celebração de contratos com órgãos públicos e ordens de indisponibilidade de bens. A investigação começou em 2021 e a operação teve a sua primeira fase deflagrada em julho do ano passado. Já a segunda etapa aconteceu em outubro de 2022.

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