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Eletrobras perde 30% em valor de mercado desde a eleição de Lula. A Eletrobras (ELET3; ELET6) registrou uma queda de 30% em seu valor de mercado desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em outubro de 2022. Na sexta-feira 12, a empresa estava avaliada em R$ 80,5 bilhões, enquanto suas ações ordinárias (ELET3) fecharam em R$ 35,3.

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No mesmo período, o Ibovespa caiu 6,5%, enquanto o Índice de Energia Elétrica (IEE), que considera os principais ativos do setor, teve um leve aumento de 0,08%.

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O presidente Lula tem sido um crítico da privatização da Eletrobras e defendeu a reestatização da empresa durante o processo de capitalização em 2022. Desde que assumiu a Presidência, suas críticas se intensificaram.

Em um evento em Fortaleza (CE), na sexta-feira, Lula reafirmou sua posição contrária à privatização, chamando-a de “coisa de lesa-pátria” e destacando a necessidade de denunciar as regras impostas pelo governo.

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Lula também mencionou a iniciativa do governo para aumentar sua participação no Conselho de Administração da Eletrobras. A gestão petista busca no Supremo Tribunal Federal (STF) ter direito a 43% das cadeiras. Atualmente, o governo detém 43% das ações da empresa, mas apenas uma cadeira no colegiado.

Em 5 de maio, a Advocacia Geral da União (AGU), sob a liderança de Lula, entrou com uma ação no STF questionando o limite de 10% de direito de voto da União na Eletrobras.

Lula é contra a privatização da Eletrobras

Diferentemente de Lula, Bolsonaro e Paulo Guedes queriam a privatização da Eletrobras. A Eletrobras foi privatizada em junho de 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Isso ocorreu por meio de uma capitalização em bolsa, que resultou na emissão de novas ações e na redução da participação acionária da União.

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Assim, a Eletrobras se tornou uma “corporação”, e o poder de voto dos acionistas foi limitado a 10%. Apesar de possuir cerca de 40% das ações, a União perdeu o controle da companhia.