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O New York Times publicou na segunda-feira uma nota dos editores reconhecendo que sua cobertura “se baseou demais nas alegações do Hamas” em relação a uma explosão no hospital al-Ahli da Cidade de Gaza, admitindo que seu relatório “deixou os leitores com uma impressão incorreta sobre o que se sabia e quão confiável era o relato”.

Contudo, o Portal Investidores Brasil buscou a informações entre as fontes de Israel e Hamas disponíveis, e noticiou desde o primeiro momento que a autoria não havia sido de Israel. O que mostra que uma apuração mais cautelosa de fatos, pode fazer com que a opinião pública não seja manipulada prejudicando inocentes.

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Em 17 de outubro, autoridades pertencentes à organização terrorista Hamas culparam um ataque aéreo israelense por uma explosão no hospital, dizendo que havia mais de 500 vítimas. Muitos meios de comunicação, incluindo o NYT, correram com a história antes de verificar completamente os detalhes, muitas vezes citando apenas a fonte como autoridades de saúde palestinas e não o grupo terrorista designado.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) levaram seu tempo para conduzir uma investigação vigorosa do incidente, não querendo se apressar para uma conclusão, e nessas horas a história se tornou viral. Mais tarde, os israelenses exibiram evidências mostrando que se tratava de um lançamento fracassado de foguetes de Gaza pelo grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina (PIJ).

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A avaliação israelense foi posteriormente apoiada pelos Estados Unidos, União Europeia, Canadá e outros, incluindo análises e artigos investigativos do Wall Street Journal, CNN e Associated Press.

Além disso, a comunidade de inteligência americana disse que poderia ter havido de 100 a 300 pessoas mortas no Hospital Al-Ahli, enquanto os europeus estimam o número em 50 ou menos. Mas o estrago já estava feito, com protestos em massa em todo o mundo árabe.

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NYT disse que “continuou a atualizar sua cobertura à medida que mais informações se tornaram disponíveis, relatando as reivindicações contestadas de responsabilidade e observando que o número de mortos pode ser menor do que o relatado inicialmente”.

“Os editores deveriam ter tomado mais cuidado com a apresentação inicial e sido mais explícitos sobre quais informações poderiam ser verificadas”, admitiu o jornal.

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“Os líderes das redações continuam a examinar os procedimentos em torno dos maiores eventos de notícias de última hora – incluindo o uso das maiores manchetes do relatório digital – para determinar quais salvaguardas adicionais podem ser justificadas”, concluiu a Nota do Editor do NYT.

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