Crédito imobiliário com juros a 6% ao ano, é nova intenção da Caixa. Em outras palavras, a ideia é uma redução de até 31,5% dos juros dos financiamentos imobiliários. No entanto, o banco estatal detém mais de 70% do crédito habitacional do país. Em contrapartida, outras instituições também podem derrubar suas taxas para evitar a perda de novos clientes.
No entanto, a Caixa aguarda autorização do Banco Central para anunciar, nas próximas semanas a mudança.
Contudo, o modelo em vigor atualmente de financiamento habitacional são é corrigidos pela Taxa Referencial (TR), zerada. Além disto, os bancos cobram um adicional que normalmente varia de 8,5% a 9,5%.
No entanto, a Caixa vai reajustar os contratos pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que esse índice deve fechar em 3,82% neste ano.
Em outras palavras a mudança pode parecer desfavorável. Tudo porque será aplicada uma correção que hoje não existe. Por outro lado, o banco abrirá mão, em um montante maior, de suas próprias taxas, que acabam por onerar os empréstimos concedidos. O que ainda está em discussão na Caixa é a taxa adicional, que poderá variar de 2% a 3%.
De acordo com a direção da caixa, a previsão era de fazer o anúncio na nesta semana. Com isto alinhar o modelo com uma possível redução da Selic, a taxa básica de juros da economia que está em 6,5% ao ano. No entanto, o Banco Central ainda avalia o pedido de mudança dos indexadores. Caso aprovada, a nova regra só valerá para novos contratos. Não será possível migrar de um modelo para outro.
