Pontos de atenção para a movimentação do mercado. A semana que entra promete mais fatores para avaliar a eficácia da política monetária, com a divulgação de vários indicadores de inflação, com destaque para o IPCA de março. Vale lembrar que a liberação dos dados pode sofrer algum atraso em função da greve que afeta o Banco Central.
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E assim, na quarta-feira, a FGV deve publicar o IGP-DI, índice que busca medir o movimento dos preços de maneira abrangente, levando em consideração uma ampla gama de produtos, que vão de matérias-primas agrícolas até bens e serviços destinados ao consumidor final.
Contudo, os investidores vão acompanhar na segunda-feira a divulgação do IPC-Fipe de março, que busca estimar o custo de vida de famílias com renda de um a dez salários mínimos em São Paulo.
No entanto, o grande destaque da semana vem na sexta-feira com o anúncio do IPCA de março pelo IBGE. A consultoria econômica LCA projeta que o índice oficial apresente uma alta de 1,26% na comparação mês a mês, o que resultaria em alta de 10,91% no acumulado dos últimos 12 meses.
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Entretanto, quando tratamos dos dados internacionais, na quarta-feira também será divulgada a ata da última reunião do FOMC, que anunciou a alta de 0,25% na taxa de juros e sinalizou a intenção de fazer o mesmo na próxima.
A inflação tem sido uma pedra no caminho dos bancos centrais no mundo inteiro, que tentam reagir a um cenário de dificuldades crescentes. Entre elas, estão as quebras nas cadeias produtivas, fenômeno já observado durante a pandemia, mas aprofundado pela guerra na Ucrânia.
